O luxo está entre o azul da ria, do mar e do céu do Algarve.
O Triângulo Dourado do Algarve é marcado por moradias de grande escala — propriedades que exigem manutenção constante, equipas permanentes e uma gestão complexa que afasta muitos compradores que procuram uma segunda habitação.
Num dos últimos terrenos entre a Quinta do Lago e o Vale do Lobo, este projeto propõe outra abordagem: dezasseis apartamentos entre os 85 m² e os 150 m², desenhados pelo atelier Carvalho Araújo, com gestão de resort independente. Uma solução turn-key em que os proprietários não precisam de gerir equipas, manutenção ou serviços — apenas usar com todas as comodidades ou rentabilizar quando não estão presentes.
Linhas minimalistas, materiais naturais e uma relação direta com a paisagem traduzem uma arquitetura que não precisa de se impor para ser exclusiva. Entre o pinhal, a Ria Formosa, o Atlântico e o céu, o projeto posiciona-se como alternativa às moradias monumentais — com a mesma localização privilegiada, mas sem a complexidade operacional.
O desafio era criar uma marca num mercado saturado de propostas de luxo convencional. Como posicionar dezasseis apartamentos de pequena escala como alternativa credível às grandes moradias da zona? Como comunicar exclusividade através da contenção e não do excesso?
Era necessário traduzir numa marca aquilo que diferencia o projeto e que o torna relevante num Algarve onde os projetos imobiliários continuam a proliferar.
A imersão revelou que o projeto nasce da convergência entre quatro valores claros.
- Localização: entre a Ria Formosa e o mar, sob o céu azul do Algarve. Uma posição única que define a experiência.
- Curiosidade: a vontade de descobrir o Algarve tal como ele é. A escala dos apartamentos exige abertura ao exterior — integração no território, não isolamento.
- Intimidade: apartamentos que não precisam de grande escala para serem exclusivos. Um minimalismo que contrasta com a ostentação típica da Quinta do Lago.
- Respeito: pelo lugar, pela natureza, pelas pessoas, pelas tradições. Uma forma de estar que não se apropria do território, mas que dialoga com ele.
Entre o pinhal e três horizontes azuis — a Ria Formosa, o Atlântico e o céu — criámos o nome Azuya. Uma fusão dos três azuis que definem a localização, a filosofia e a vivência do projeto.O azul da ria: onde a natureza guia.
O azul do mar: onde a inspiração chega em ondas.
O azul do céu: onde os sonhos habitam.
“Triple Blue” tornou-se a forma de expressar a localização única e o posicionamento: um lugar onde o luxo se mede pela autenticidade e pela relação com o território, não pela escala ou pela ostentação.
A identidade visual traduz esse equilíbrio. O sistema cromático deriva da fusão dos três azuis, criando um azul proprietário que muda consoante a luz — tal como a paisagem do Algarve. A tipografia e o tratamento fotográfico reforçam a sofisticação discreta e a abertura ao exterior.
A comunicação foi desenhada para transmitir exclusividade de forma low-key, posicionando Azuya como uma descoberta para quem procura o Algarve na sua forma mais genuína.